O objetivo do manejo florestal da ARAUCO é produzir madeira visando abastecer suas unidades industriais de MDF/MDP, bem como, atender a demanda do mercado regional de toras de forma competitiva, valorizando os serviços ambientais e sociais da floresta através das melhores técnicas aplicáveis. Para este manejo, há quase vinte anos, são adotados os Princípios e Critérios do FSC – Forest Stewardship Council® e as normativas do CERFLOR ABNT 14.789.

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Buscamos nos diferenciar através da inovação e geração de valor agregado e temos como desafio buscar soluções que permitam satisfazer as crescentes necessidades humanas através dos recursos renováveis e de baixa emissão. Nosso patrimônio florestal no Brasil é de 211 mil hectares, formado por 126 mil hectares de plantações de pinus e eucaliptos e 85 mil hectares de áreas de conservação e outros usos. As florestas são um recurso natural renovável e uma solução de longo prazo para abordar os desafios das mudanças climáticas. No meio da emergência climática que enfrentamos, as árvores cumprem um papel fundamental: são a maior infraestrutura biológica do planeta e as melhores captadoras de CO2 através do processo da fotossíntese. Isso as transforma em uma das estratégias mais potentes que temos ao nosso alcance para avançar na mitigação da Mudança Climática. Por isso, a ARAUCO desenvolveu sua estratégia climática com foco na complementaridade entre a conservação do bosque nativo e a produção sustentável, gerando produtos a partir de um recurso natural renovável e nobre como a madeira.

O objetivo do manejo florestal da ARAUCO é produzir madeira visando abastecer suas unidades industriais de MDF/MDP, bem como, atender a demanda do mercado regional de toras de forma competitiva, valorizando os serviços ambientais e sociais da floresta através das melhores técnicas aplicáveis. As principais espécies plantadas e manejadas são: o Pinus taeda, o Eucalyptus grandis e o Eucalyptus urograndis.

Pinus taeda é a mais importante dentre as espécies de pinus plantadas, especialmente no sul do Brasil.  A espécie tem um bom desenvolvimento no Sul do país, devido ao clima fresco e inverno frio, com resistência a geadas e com disponibilidade constante de umidade durante o ano.

Já as espécies manejadas de eucalipto são o Eucalyptus grandis e o Eucalyptus urograndis. O E. grandis é recomendado para regiões livres de geadas severas, possui bom crescimento volumétrico e rendimento. Sua madeira pode ser empregada para diversas finalidades, principalmente fins energéticos, celulose e fibras. O E. urograndis é o resultado do cruzamento do Eucalyptus urophylla Eucalyptus grandis. Este cruzamento fortaleceu as melhores características de cada espécie (alto crescimento e rendimento do E. grandis, bem como resistência a doenças do E. urophylla). Hoje, este híbrido é o mais plantado no Brasil.

A gestão florestal abrange diversas etapas que envolvem: o planejamento, a pesquisa, a execução, o monitoramento e o controle das atividades dentro do processo de produção florestal, a qual dividem-se em ciclos que podem durar 7 anos para produção de madeira de eucalipto ou 15 anos para pinus. Para cada etapa citada, há procedimentos e instruções operacionais com orientações sobre a execução destas atividades, responsabilidades, controles e registros que consideram aspectos técnicos, econômicos e cuidados socioambientais.